É um tema bastante recorrente e que ouço muitas vezes em consulta: “Acho que exagero nas quantidades”, ou “Quais são as quantidades adequadas para mim?”. É claro que este é um tema que dá “pano para mangas”, como se costuma dizer, uma vez que acaba por ser algo muito individualizado e personalizado.
Hoje sugiro-lhe algumas estratégias que pode adotar para controlar as quantidades no seu dia a dia:
- E se no prato principal deixar a carne, o peixe, os ovos, o arroz, a massa ou batatas para último? Ou seja, quando for almoçar pode começar pelos legumes e/ou salada. Esta estratégia vai fazer com que se sinta mais saciado logo no início da refeição e não sinta a necessidade de repetir outros alimentos;
- Em vez de ter a salada em recipientes fora do prato, experimente colocar a salada e quem diz também os legumes, diretamente no prato principal. Assim, tem uma melhor perceção das quantidades e percebe se realmente ocupam metade do prato;
- Reflita sobre o seu dia alimentar: Será que comeu o suficiente nas refeições anteriores? Será que distribui bem as refeições ao longo do dia ou será que é por isso que sente mais fome? É uma estratégia fundamental, principalmente para quem chega ao fim do dia cheio de fome. Se for o caso, tente fazer refeições completas e não saltar refeições ao longo do dia;
- Se tem por hábito, colocar a “olhómetro” o arroz ou a massa no seu prato, comece a utilizar colheres de sopa como medidoras. Assim será mais fácil conseguir ter perceção das quantidades adicionadas e contabilizá-las;
- Se nunca pesou os alimentos que consome mais frequentemente, poderia ser uma ótima ideia fazê-lo pelo menos uma vez. Porque, dessa forma, quando os voltar a consumir, já tem a perceção visual da quantidade. Por exemplo 1 porção de pão equivale a 50/60g e muitas das vezes sem nos apercebemos, consumimos uma maior quantidade.
Se tem dificuldade em precisar as quantidades que necessita ou até a reeducar os seus hábitos alimentares, pode marcar a sua consulta de nutrição.
Vai adotar alguma destas estratégias? Diga nos comentários.
Artigo escrito por: Nutricionista Mariana F. Cruz (5238N) | Equipa Põe-te na Linha