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OZEMPIC: o medicamento que promete emagrecer

Uso do Ozempic para a perda de peso

Inicialmente, o objetivo seria tratar a Diabetes Tipo 2 mas, mais recentemente, começou a ser “aprovado” como uma opção para a perda de peso.

Ozempic” é o nome comercial do semaglutide (ou também designado de semaglutido ou semaglutida). Tornou-se conhecido em outubro de 2022 por existir uma escassez no seu abastecimento e, nomeadamente, por estar em falta para o público-alvo para o qual foi originalmente formulado.


1. Afinal, de que se trata o semaglutide?

É a substância ativa do medicamento Ozempic e tenta fazer a mesma função da GLP-1, uma hormona produzida no intestino. Esta atua na regulação da sensação de saciedade e na necessidade que sentimos em ingerir alimentos.

Provoca uma diminuição do apetite e, consequentemente, uma redução na ingestão calórica durante o dia uma vez que provoca saciedade precoce. Atrasa o esvaziamento gástrico (o tempo que os alimentos demoram até saírem do estômago), daí a sensação prolongada da saciedade. Tem também a função de aumentar a produção de insulina pelo pâncreas, sendo este o motivo de ter como alvo os pacientes com Diabetes Tipo 2.


2. Será a “vacina contra a obesidade”?

É sabido que as vacinas normalmente se tomam numa dose única ou em tomas esporádicas mas, no caso do Ozempic, não é assim que funciona. Não basta apenas uma toma única ou tomas esporádicas, como é o caso das vacinas.

Este medicamento é comprovadamente eficaz como tratamento adjuvante no excesso de peso e na obesidade, no entanto, não é a solução. As pessoas que obtiveram resultados contaram igualmente com acompanhamento no que diz respeito ao estilo de vida.


3. Será o Ozempic ideal para perder peso para o verão?

Os médicos não recomendam este medicamento como tratamento de primeira linha para a perda de peso para uma ocasião específica como o verão.
Os efeitos adversos que se registam são de pessoas com obesidade ou com diabetes. Para pessoas sem excesso de peso não são conhecidos sendo, por isso, desaconselhados.
Tomar um fármaco sem prescrição médica e sem se terem estudado os seus efeitos em determinado tipo de pessoa não está correto.
Pode ter um resultado negativo no que diz respeito ao comportamento alimentar de quem o toma, nomeadamente no que diz respeito à relação com a comida e com a própria identificação dos sinais de fome e de saciedade. Depois de abandonar a sua toma, a pessoa pode facilmente passar a ingerir uma maior quantidade de alimento e desenvolver medo de o fazer.



Assim sendo, a pergunta que se coloca é:
Compensará o efeito estético os riscos, tanto no período da toma como no futuro, que se podem estar a tomar?

Não será mais natural a abordagem de aprender, de facto, a comer de uma forma que seja sustentável a longo prazo? De uma forma individualizada e ajustada à pessoa em questão? Sem estar dependente da compra de um medicamento, que por sinal tem um valor bastante considerável?

A nossa equipa de nutricionistas encontra-se disponível para guiar este processo, sem que exista a necessidade da toma de qualquer medicação e/ou suplementação. Pode agendar a sua consulta aqui.

Artigo escrito pela Nutricionista Margarida M. Ribeiro (5174N) | Equipa Põe-te na Linha

As nossas consultas de nutrição, com o passo a passo, para conseguires perder o peso que tanto desejas, onde vais aprender as estratégias práticas fundamentais para o teu sucesso, tendo em consideração a realidade do teu dia-a-dia.

 

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